Oi Pessoal, estava meio ausente (trabalhando demais), mas espero agora dar uma continuada nas matérias 🙂
Hoje, o assunto é a tão falada Finasterida, comumente utilizada pelos urologistas (para tratamento de hiperplasia prostática benigna nos homens ) e pelos dermatologistas e/ou tricologistas para o tratamento de alopecia androgenética (calvície) masculina e também feminina. Sim, mulher também pode usar, mas nada de fazer a auto medicação, hein ?! Apesar de você conseguir comprar sem receita médica é um medicamento sério e tem seus riscos/efeitos colaterais e indicações corretas (não são para todas as mulheres, não ) Por exemplo, pode levar a feminização de fetos masculinos entre outros.
O médico deverá ficar atento para seu risco-benefício levando em consideração cada caso em questão e lembrar sempre das precauções antes de fazer a prescrição.
Por exemplo, a indicação mais assertiva é para as mulheres pós menopausa, pois é o momento que diminuem drasticamente os hormônios femininos que fazem a proteção e participam do desenvolvimento do folículo piloso (FP). Em alguns casos, pode ser usado antes de entrar na menopausa para tratamento de alterações hormonais. Mas, deve ser utilizado com cautela e precauções que o médico deverá ficar atento. Se os hormônios femininos caem na menopausa, os hormônios masculinos (androgênios) tendem a falar mais alto, tentam “dominar “ o desenvolvimento do FP. O problema é que eles provocam afinamento dos fios de uma forma progressiva ao longo dos anos, principalmente na região do topo da cabeça.
Resultado : Diminuição lenta, mas contínua do volume de cabelos nessa região, sem as características “ entradas” que ocorrem nos homens.
O tratamento nas fases iniciais é muito interessante, pois quanto mais precoce o início do tratamento, melhores são os resultados. Se você já percebe essa diminuição do volume, procure seu médico para fazer o diagnóstico correto. Lembrando que há várias causas para perda de volume e queda capilar. Nem tudo que parece calvície, é calvície.
“A cabeleira agradece…”
Referências Bibliográficas: 1.Tratado de Dermatologia, Fitzpatrick 2. Vade mecum 2014